segunda-feira, 21 de abril de 2014
Jardim Gonçalves:
o «cristão» abrilista e mão-leve prescrito
Luís Lemos
Em entrevista recente ao jornal i, Jardim Gonçalves faz uma série de declarações que só não são para rir porque o caso é sério para o bolso dos Portugueses.
Este falso cristão já havia dito, há dois anos, em entrevista ao mesmo jornal: «Eu estou assustado e não foi para isto que aconteceu o 25 de Abril.»
Quer isto dizer duas coisas.
Quer dizer que o mão-leve prescrito tinha medo no tempo de Salazar. Provavelmente já ensaiava fazer o que fez com o BCP, só que... tinha medo de fazê-lo no Estado Novo. Concordamos!
De facto, enquanto Alves dos Reis é a coroa de glória da I República, o BPN mais o BCP são a coroa de glória da III República. Na II República é que não consta nada de semelhante. Não era que não houvesse.
Quer dizer que o mão-leve prescrito gostou do 25A. Quer dizer que o mão-leve prescrito esperava do 25A ainda mais permissividade, roubalheira, impunidade, indecência. Mas deixe lá, deixe lá, com uma prescriçãozita o problema resolveu-se!
Agora, na recente entrevista, o mão-leve prescrito diz: «Eu não sou político, mas penso que...» E toca a dar bitates políticos, politicamente correctos, como o fazem todos os da sua igualha.
Está a ver? É para coisas assim que existia a medonha censura: se aparecesse um mão-leve prescrito a mandar postas de pescada, o coronel dos serviços de censura sacava do lápis azul e tirava-lhe o pio. É que, de facto, um tipo destes a falar na praça pública é um mau exemplo. E ainda por cima indo à missa todos os dias! Duplo mau exemplo!
Não podiam excomungá-lo para não haver confusões entre este hipócrita e os crentes sérios?!
E ainda será membro da ACEGE – Associação Cristã de Empresários e Gestores?
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