quarta-feira, 23 de abril de 2014

Um nojo de Freitas no 25 A


Heduíno Gomes

Numa «missa vermelha» abrilista que teve lugar em Lisboa, no D. Maria II, participou a fauna do costume. Com mais disparates ou mais lugares comuns, com mais ingenuidade ou mais desonestidade, com mais ignorância ou mais velhacaria, ao serviço de Moscovo objectiva ou subjectivamente quanto à questão geo-estratégica envolvente da questão do ultramar, lá satisfizeram os seus egos. Estamos perante a nova brigada do reumático.

No meio de tudo isto há uma estrela que se destaca: o Freitas. Qual Rosas, qual Pacheco, qual Soares, qual outro na plateia!

O Freitas, esse mesmo, o académico medíocre de notas altas que fez carreira à sombra de protecções do Estado Novo, nomeadamente de Marcello Caetano, o «fascista» da segunda volta das presidenciais de 1986, como lhe chamou Mário Soares e ao lado do qual esteve agora sentado na referida «missa».

Agora de cravinho vermelho no casaco, o indivíduo vomitou tanta mentira, tanto disparate e tanta ignorância que se ultrapassou a si próprio. Não tem ponta de vergonha.

Estava a ouvi-lo e uma dúvida assaltou-me: já terá dado o nó com a viúva? É que, se não deu, deve dar para ficar completamente reabilitado perante o sistema.





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