Após três décadas de debate, os membros do colégio da Igreja presbiteriana dos EU
Pastora lésbica ministrando culto comprova o fim do presbiterianismo do falso reformador e herege John Knox. |
A modificação, aprovada pela maioria das 171 subsecções regionais, já havia sido recomendada no ano passado [Igreja presbiteriana dos EUA autoriza os pastores a celebrar casamento gay] pela assembleia-geral dos presbiterianos.
«Finalmente a Igreja presbiteriana, nos seus documentos constitucionais, reconhece plenamente que o amor de gays e lésbicas é digno de ser celebrado pela comunidade da fé», disse o reverendo Brian Ellison, director da Rede Aliança de Presbiterianos, que defende a inclusão gay na Igreja presbiteriana.
«Ainda há desacordo, e eu não quero minimizar isso, mas acho que estamos aprendendo que é possível discordar e continuar juntos», acrescentou Ellison.
Com cerca de 1,8 milhões de fiéis nos EUA, a Igreja presbiteriana é a maior das denominações presbiterianas do país, mas perdeu adeptos nos últimos anos, à medida que adoptou posições teológicas consideradas mais à esquerda. Houve uma onda de defecções a partir de 2011, quando a instituição autorizou a ordenação de homossexuais como pastores.
A saída de presbiterianos mais conservadores e as mudanças culturais no país, com maior aceitação dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, facilitaram a aprovação das mudanças desta terça-feira, avalia «The New York Times».
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