Daniel Martins, IPCO,
26 de Novembro de 2016
Morre em Havana, aos 90 anos, o ditador comunista Fidel Castro. Perto de
um século de tirania, de chantagem ao mundo Ocidental, de perseguição e matança
de tantos e tantos que pereceram no seu paredón bradando «Viva
Cristo Rei».
A sua morte faz lembrar a frase do ímpio filósofo Nietsche, cujos
seguidores inscreveram no seu túmulo, logo após a sua morte: «Eu matei
Deus – ass. Nietsche». Dias depois, um católico, não sem uma saborosa
pitada de ironia, escreveu ao lado um epitáfio irrefutável e muito mais
apropriado: «Eu matei Nietsche – ass. Deus». Contra factos, não há
argumentos… Naquele lugar, jazia o cadáver de alguém que julgava ter morto, na
mente dos homens, a ideia de um Deus transcendente e todo-poderoso.
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