sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Para Prémio Nobel o «aquecimento global é uma nova religião»


Ivar Giaever, Prémio Nobel de Física 1973.

Luis Dufaur, IPCO, 15 de Fevereiro de 2017

Ivar Giaever, Prémio Nobel de Física 1973 renunciou à famosa American Physical Society (APS) em 13 de Setembro de 2011 como forma de condenar a posição oficial da associação em favor do «aquecimento global».

Giaever é professor emérito do Rensselaer Polytechnic Institute, em Troy, Nova York, e da Universidade de Oslo.

Em 2007, a APS adoptou uma declaração oficial segundo a qual as actividades humanas estão a mudar o clima da Terra.

«As evidências são incontestáveis: O aquecimento global está ocorrendo», afirmava o documento repelido pelo Prémio Nobel.

«Se não forem empreendidas acções mitigadoras provavelmente acontecerão rupturas significativas nos sistemas físicos e ecológicos da Terra, nos sistemas sociais, atingindo a segurança e a saúde humana. Precisamos reduzir as emissões de gases de efeito de estufa a partir de agora», martelava o documento.

Giaever enviou nessa altura um e-mail para Kate Kirby, chefe da APS, explicando que «ele não podia cooperar com essa declaração» quando a temperatura global continua «surpreendentemente estável».

Na APS, explicou o cientista, pode-se discutir todos os temas científicos, menos um que é tratado como tabu intocável: «o aquecimento global deve ser tratado como evidência indiscutível»?

«A alegação de que a temperatura da Terra passou de 288,0 para 288,8 graus Kelvin em cerca de 150 anos, se for verdade significa que a temperatura tem sido surpreendentemente estável, e a saúde humana e a felicidade melhoraram indiscutivelmente neste período de ‘aquecimento’», acrescentou o Prémio Nobel.

«Aquecimento global», guerra ao desflorestamento, etc.:
dogmas de uma nova religião

Para o Prémio Nobel, «o aquecimento global tornou-se uma nova religião»«Ouvimos muitas advertências semelhantes sobre a chuva ácida, há 30 anos e o buraco de ozono há 10 anos ou o desflorestamento», defende ele apontando profecias catastrofistas que não se verificaram.

«O aquecimento global tornou-se uma nova religião. Nós frequentemente ouvimos falar do número de cientistas que o apoiam. Mas o número não é importante:… Só importa saber se os cientistas estão correctos. E, realmente nós não sabemos no que é que consiste o efeito real da actividade humana sobre a temperatura global», acrescentou.

Giaever é um dos cientistas mais proeminentes citados no Relatório histórico da Comissão do Meio Ambiente e Obras Públicas do Senado dos EUA.

Figura entre os 400 «cientistas dissidentes» que denunciaram em manifesto o mito do «aquecimento global» e que aumentaram para 700.

Giaever também foi um dos mais de 100 signatários da carta de 30 de Março de 2009 ao presidente Barack Obama, criticando a sua postura sobre o aquecimento global.

É de se desejar que o novo presidente americano Donald Trump que mostra sensibilidade para posições afastadas do utopismo «verde» reconheça agora os méritos de cientistas como Giaever.

Figura de destaque numa legião de cientistas objectivos que vêm sendo menosprezados e até punidos pelo radicalismo ambientalista instalado na administração pública americana.





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