As dívidas do sector empresarial do Estado ou das entidades públicas empresariais vão sendo varridas para debaixo do tapete, mas terão que ser pagas. Em última análise, através dos recursos dos contribuintes. Deviam, por este motivo, estar claramente assumidas na dívida pública e contar para o cálculo do défice. Mas estão algures, ao lado, guardadas numa caixa de Pandora que vai explodir, só não se sabe quando. É por isto que cumprir o pacto da Zona Euro é uma coisa. Ter boas contas, claras, saudáveis e fiáveis, é outra muito diferente. Respeitar o pacto, está transformado num exercício para enganar patos.
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