segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Simpósio deplora: Vaticano acolhe os maiores inimigos da vida


Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, denunciou
que o Catholic Relief Services da Conferência Episcopal dos EUA promove
abortivos e contraceptivos no Quénia

Luis Dufaur, Valores inegociáveis respeito à vida, à família e à religião, 7/11/2017

O cientista social e escritor Steven Mosher, presidente do Population Research Institute, qualificou o sofisma do «aquecimento global» de inimigo da santidade das vidas humanas inocentes.

Falou durante o simpósio internacional «Ambientalismo e mudança climática: uma avenida para a limitação da população», sobre a natureza anticristã do controle da população mundial.

Divulgada pelo «Life Site News», a sua palestra teve o seguinte título: «Como os inimigos radicais da vida estão a tocar a sua agenda global para acabar com a pobreza eliminando os pobres».

Especialista em política no interior da China, Mosher começou por lembrar que a temperatura da Terra está sempre a oscilar, por vezes de modo dramático.

«Fiz um estudo histórico das mudanças climáticas na China, o qual mostra que há 2 000 anos a temperatura média do país era vários graus mais quente do que hoje. E precisou passar muito tempo para que ocorresse a alguém falar em mudança climática e aquecimento global».

O escritor, que se especializou em Oceanografia pela Universidade de Washington, lembrou que no período Jurássico a Terra tinha uma média de temperatura de 15 graus acima da média actual.

Mosher lembra que os mesmos «especialistas» que nos anos de 1970 espalhavam fanaticamente que a Terra estava a entrar numa nova «Era Glacial» viraram agora 180 graus.

«A verdade é que ninguém sabe o que acontecerá no futuro com o clima. Nós tivemos aquecimentos globais e eras glaciais ainda antes de os homens inventarem os motores».

«Esta é a maior fraude científica jamais perpetrada no seio da família humana».

Paul Ehrlich é o mais famoso pregador de uma redução drástica da humanidade,
mas é acolhido no Vaticano como autoridade enquanto bane os defensores
Mosher denunciou que os «especialistas» promotores da teoria do «aquecimento global» humanamente gerado estão «a gastar biliões de dólares em pesquisas financiadas e sendo pagos para isto. E se não provarem o ‘aquecimento global’, não terão os créditos renovados».

O meteorologista Anthony Watts estima que para alimentar o «boato climático» foram gastos entre $1,5 e $2 triliões de dólares.

Para Mosher, como para muitos estudiosos, uma elevação da temperatura global seria positivo, pois aumentaria muito a produção de alimentos. Havendo aquecimento, o Canadá e a Sibéria teriam enormes extensões de terra aproveitáveis pela agro-indústria.

Mas o que se vê é o contrário, disse Mosher. É «politicamente correcto» gastar um bilião de dólares por ano num «gigantesco esforço de propaganda» contra a ciência e o bom senso.

«Eles manipulam o ‘aquecimento global’ como desculpa para justificar a sua guerra contra o homem a promover abortos, a esterilização e a contracepção no mundo».

Mosher deplorou ainda que «alguns dos participantes de recentes congressos no Vaticano tenham um longo histórico de promoção da limitação da natalidade e do aborto. Isto está em oposição ao ensinamento da Igreja».

«Eu fiquei surpreendido que fosse dada pelo próprio Vaticano uma cátedra a estas pessoas para propagarem posições que violam directamente o ensino católico».

Segundo Michael Hichborn, presidente do Lepanto Institute, que promoveu o Congresso, activistas pró-aborto estabeleceram uma cabeça-de-ponte dentro da Igreja católica com o pretexto de salvar o meio ambiente.

Uma vez lá dentro, estão «a trabalhar activamente para minar e subverter a Igreja e os seus ensinamentos», num «ataque sem precedentes».

Mosher acrescentou que está horrorizado com «certas pessoas no Vaticano que estão mais interessadas em ganhar aplausos do mundo do que em evangelizar e levar o maior número possível de almas para o Céu».

Mencionou como exemplo de convidado do Vaticano o seu ex-colega Paul R. Ehrlich, que divulga «pontos de vista extremistas sobre o crescimento da população, comparando-o ao crescimento de um cancro».


Acrescentou que os alarmistas são «anti-humanos», inspirados por um «ódio demoníaco contra os nossos colegas e os seres humanos. Derramam copiosas lágrimas quando um cachorro ou um gato é maltratado, mas nem olham para as 4 000 crianças brutalmente assassinadas nos ventres maternos por dia nos EUA».

A Pontifícia Academia das Ciências só deveria convidar católicos, completou Mosher. Mas ao ouvir estes inimigos da vida, o Papa Francisco atribuiu a fome mundial às mudanças climáticas, o que «inverte totalmente os factos».

Hichborn, por sua vez, completou: «Se não combatermos isto agora, depois será tarde, porque não ficará civilização para defender».





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